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Passeio pelo Brasil
O encerramento da parte mu-
sical do festival ficou por conta do
grande João Cláudio Moreno, que
fez um passeio pelo Brasil. De Chi-
co Buarque a Luiz Melodia, de Ca-
etano Veloso a Milton Nascimento, do dos palcos do Artes de Março, Shopping) me convidam sempre.
e com direito até a participação do com diversas participações em edi- Segundo, a expectativa de estar
Rei do Baião, a apresentação foi ções anteriores. Para o artista, toda com um público bom, porque nem
um verdadeiro passeio pelo Brasil, apresentação é cheia de surpresas, sempre o público pode ir nas apre-
suas grandes vozes e histórias, na pois, além do vasto repertório musi- sentações, e aqui eles dão a pos-
interpretação do artista piauiense cal, João também conta com a par- sibilidade de uma apresentação
João Cláudio Moreno. ticipação do público, tornando cada gratuita. E depois, pedir a Deus a
Cantor, humorista, com muitas apresentação única e especial. ajuda, e a vocês também, porque
histórias e causos na bagagem, “Meu sentimento, primeiro, é quem faz o show, quem comanda,
João Cláudio é um velho conheci- gratidão, porque eles (Teresina é o público”, afirmou.
Apresentações de Dança ros. Há 25 anos, o Grupo sobe ao de atuação em Teresina. “Nasceu,
palco do Artes de Março e reinven- exatamente, na mesma época que
O Grupo Le Ballet encantou o ta-se em dança, estilo e elegância. surgiu o Artes de Março”, rememo-
público presente com coreografias Na apresentação, 30 dançarinos ra. Ele também pontua que a temá-
alusivas às regiões norte e nordes- participaram. tica na apresentação versa com a
te do país com o show “Poesia em Sidh Ribeiro, que esteve à fren- concepção do Artes de Março. “Es-
Cordel”. O momento foi embalado te da preparação do Grupo para o tamos colocando nossos talentos
por ritmo e cultura que integraram o show, compartilha que o Le Ballet é em dois lugares importantes nesta
espetáculo repleto de ritmos brasilei- uma escola tradicional com 27 anos noite: Norte e Nordeste, abordando
o carimbó, frevo, entre outros. E fi-
nalizamos com a coreografia ‘Tere-
sina não troco jamais’. Trouxemos o
Centro-Oeste, Sudeste e Sul para o
palco”.
Membro do grupo desde 2022,
Isadora Veloso, 19 anos, é estudan-
te de Letras e resgata que dançar no
evento é algo maravilhoso. Para ela,
“o público terá muita brasilidade, es-
tilo misturado e representatividade
do Brasil”, expressa. Para alcançar o
espetáculo, explica que precisaram
de muito tempo de ensaio. “Sempre
Coreografias alusivas à
região norte e nordeste trabalhamos em equipe para que a
coreografia saia bem feita”.
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