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Cinemas Teresina,  do Te-   músicos tocaram nos Cinemas      sala de exibição, nada melhor do
                  O resina Shopping, garan-         Teresina a trilha sonora de filmes   que falar da arte do cinema. Até
                  tiu uma experiência incrível aos   clássicos, que dialogou perfeita-  porque quando o cinema come-
                  amantes de filmes de época ao     mente com as cenas em preto e    çou, as histórias eram permeadas
                  aliar música ao vivo aos clássicos   branco projetadas na telona.  por legendas e a música era ao
                  do  cinema  mudo,  no  evento O   Douglas Machado, curador e       vivo, seja no piano ou na orques-
                  Som da Imagem, que ficou em       programador dos  Cinemas  Te-    tra, com filmes que deram base
                  cartaz durante dois dias e teve   resina, explica que a ideia surgiu   a história do cinema. Para esse
                  sucesso de bilheteria.            com Fernando Oliveira, superin-  projeto realizamos um trabalho
                  O Som da Imagem foi realizado     tendente do Teresina Shopping.   intenso com o maestro Aurélio
                  pelo  Teresina Shopping dentro    “Ele tinha essa ideia de trazer a   Melo para que a gente pudesse
                  das  comemorações  de  Natal,     Orquestra para o Cinema há bas-  fazer esse diálogo”, explicou.
                  em parceria com a Orquestra       tante tempo. E fazer um espetá-  Para Emanuele Costa, servidora
                  Sinfônica de  Teresina (OST). Os   culo que coloque a Orquestra na   pública, a proposta foi ousada e
                                                                                     extremamente atrativa. “Já assisti
                                                                                     outras apresentações da Orques-
                                                                                     tra. Decidi vir porque é uma ex-
                                                                                     periência diferente aliar o cinema
                                                                                     à questão da música”, ressalta.
                                                                                     A apresentação simbolizou o re-
                                                                                     sultado de pouco mais de dois
                                                                                     meses de uma árdua prepara-
                                                                                     ção e estudo. O maestro Aurélio
                                                                                     Melo explica que foi um pro-
                                                                                     cesso demorado de escolha das
                                                                                     imagens, para que estivessem
                                                                                     em perfeita sintonia com a músi-
                                                                                     ca. “Tínhamos que ver se caberia
                                                                                     dentro daquele espaço. Eu con-
                                                                                     segui fazer isso, mas  não  sabia
                  Mostra reuniu aproximadamente 350 peças de artistas nordestinos    como seria a reação das pessoas.
                                                                                     Tinha uma dúvida de como as
                                                                                     pessoas iriam receber. Se uma
                                                                                     coisa ia atrapalhar a outra ou se
                                                                                     iam achar que era um conserto
                                                                                     e não iam olhar para projeção. O
                                                                                     resultado foi muito bom”, reco-
                                                                                     nhece o maestro.
                                                                                     O espetáculo fez um retorno às
                                                                                     origens do cinema, exibindo
                                                                                     obras cinematográficas realiza-
                                                                                     das no período de 1895 a 1927.
                                                                                     Para falar um pouco do o início
                                                                                     da Sétima Arte e sobre a impor-
                                                                                     tância histórica dos filmes esco-
                                                                                     lhidos, a exibição contou ainda
                  Maestro Aurélio Melo e Fernando  Crítico de cinema Marden Machado   com a presença do crítico de ci-
                  Oliveira durante sessão especial  falou sobre o início da Sétima Arte  nema Marden Machado.

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